terça-feira, 17 de junho de 2008

Quatro mãos e um abraço


De repente, não mais que de repente,
Amamos, vagamente surpreendidos
O amor como um patético tormento
Inconstante e fiel, tardio e doce.

De tudo ao meu amor serei atento
Passem-se dias, horas, meses, anos
Para que o sonho viva da certeza,
De música, luar e sentimento.

E brindaremos para que desperte
Primavera dos sonhos e das preces,
Este amor que surgiu insuspeitado.

Tudo que existe de amor em mim foi dado,
A noite como amigo e como amante
Numa cintilaçõ inesperada...


Vinícius de Morais & Érica Pongeluppi

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