quinta-feira, 29 de maio de 2008

Pra começar...

Escrever sempre foi um prazer e uma companhia. E quando eu falo sempre, é quase sempre mesmo, desde uns três ou quatro anos de idade.

Isso não quer dizer que escrever seja fácil. Pelo contrário, as palavras saem de mim com muito mais dificuldade agora. Elas, as palavras, são perigosas, se espreitam por entre seus significados, significante, signos e essas coisas que os lingüistas insistem. Ainda assim, adoráveis. As palavras são místicas: é mágica a forma com que moldamos as palavras e por simples combinações de traços golpeamos, curamos, criamos cicatrizes.

Mas existem coisas das quais não podemos fugir. E escrever talvez seja mesmo minha sorte.

Aqui, um pouco de mim, um pouco do meu mundo São Paulo. Um pouco das pessoas que pertencem ao meu mundo e de alguma forma me pertencem também. As lágrimas que aqui verterei serão negras, como negra seria a tinta que feriria o papel (se não estivéssemos em tempos virtuais).

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